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Com o coração “ardendo

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No inicio do ano de 1953 chegaram, em Dianópolis, então Estado de Goiás, as primeiras Escravas do Divino Coração, para assumir a Direção do Colégio João d’Abreu que tinha um ano de fundação; eram elas: Madre Belém, Madre Aránzazu, Madre Glória, ( espanholas), Madre Consolata e Ir. Anunciata ( brasileiras).    Eu era aluna do Colégio, onde cursava a 6ª série do Ensino Fundamental.

Foi um acontecimento inédito para aquela cidadezinha do interior!
Foi necessário começar, logo, com algumas reformas e/ou construções para poder atender as necessidades tanto da Comunidade Religiosa como do Colégio. Meu pai Herculano, foi o que assumiu a responsabilidade destas obras. Devido ao contato com a Madre Belém, que era a superiora, tornou-se conhecido e amigo das Irmãs.
 
Neste mesmo ano, as Irmãs abriram um Internato para poder acolher as jovens de outras cidades que os pais traziam para estudar neste Colégio de Irmãs, tão conceituado naquela Região. Meu pai queria, também, me colocar interna. Todavia eu não aceitei, pois, as internas, que eram da cidade, só podiam sair no 3º domingo do mês e as de outras cidades, somente no mês de férias, na metade do ano.

Após o primeiro ano de relacionamento com as Religiosas, no Colégio, eu quis ficar interna (1954). Fui, então, conhecendo-as mais de perto e ao mesmo tempo, passei a admirá-las e valorizá-las pela união, entrega dedicação, zelo apostólico e alegria.

Esta alegria que manifestavam no dia a dia foi sendo para mim um motivo de interrogação. O que terá a Vida Religiosa para torná-las tão felizes? O que explica esta vida de entrega gratuita e generosa?O que plenifica seus corações para que no meio de tantas dificuldades e carências de vida, vivam satisfeitas, seguras e confiantes?

Com todas estas observações, sentia-me, internamente, inclinar-me para este estado de vida. Fui, então, mudando o meu centro de interesse na vida: passeios, namoros, e festas para acompanhar as Irmãs nas visitas aos doentes e às famílias pobres, ir à Capela do Colégio para rezar ante o Sacrário ( onde sempre havia uma ou duas religiosas rezando com muito recolhimento ).

Minha mudança foi sendo tão radical que minha mãe me perguntou o que estava acontecendo para eu não estar mais querendo sair com minhas amigas para os lugares e festas? E ela, que antes me chamava atenção por eu não parar em casa, passou a me incentivar para que eu saísse.
Nestas alturas, eu já havia procurado a Madre Belém para lhe expor os meus questionamentos. Foi ela que me acompanhou, orientou e me deu força para enfrentar as dificuldades que ia encontrando pela minha mudança. Decidi, então, ir para o Convento no ano seguinte E com receio da reação de meu pai ante esta minha decisão, resolvi escrevê-lo uma carta comunicando este meu desejo. Como era de se esperar ele não concordou e me perguntou o que estava me faltando em minha vida? De que eu estava querendo fugir? E passou a me oferecer coisas, passeios, etc, porque não se convencia que esta fosse a minha vocação, mesmo porque eu era a primeira jovem, de minha cidade, a tomar tal decisão.    

Sem argumentos que lhe convencesse, fui falar com Madre Belém e ela me prometeu conversar com meu pai a este respeito. Para o próximo final de semana, às 15 horas, foi marcado este encontro. Procurei estar lá no Colégio neste horário, sem que ele soubesse e enquanto Madre Belém dialogava com ele, a Madre Aránzazu e eu fomos à Capela e diante do Sacrário, de braços em cruz, rezávamos o terço pedindo a Nossa Senhora por esta intenção.

Quando meu pai foi embora, Madre Belém me procurou para dizer-me que havia convencido o meu pai a deixar-me seguir meu ideal.

Neste dia, em torno da mesa do jantar, meu pai puxou o assunto e disse-me, após algumas considerações, que me deixaria ir, porém, que se eu visse depois que havia me enganado que voltasse e seria bem acolhida em minha casa.

Minha alegria foi imensa! No outro dia fui ao Colégio e contei tudo a Madre Belém. Combinamos, então, o dia da viagem para o ano seguinte. A força de Deus é palpável para se enfrentar os obstáculos que vão surgindo nestes momentos e o amor de Deus cresce em nosso interior.

Assim, com o coração “ardendo”, no dia dois de fevereiro do ano 1955, viajei para a Cida de Aiuruoca/ Estado de Minas Gerais, onde iniciaria a minha vida de amor e entrega absoluta a Deus, através do serviço aos irmãos, especialmente, aos mais necessitados.

Doracy Ayres Rodrigues

Para leer el testimonio en español ... pdf  Con el corazón ardiente (39.98 kB) .

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Categories: Testimonios ADC
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Last updated: Mié 31 Octubre 2012 16:44
Created: Sáb 15 Enero 2011 12:08
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